quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Sem royalties, Cabral ameaça Copa e Olimpíada. Cid deve reagir

Ceará é um dos estados beneficiados com a distribuição da exploração do petróleo na camada pré-sal. Cid precisa reagir, com outros governadores, à chantagem do governador carioca
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), reagiu sem meias palavras à aprovação do projeto de lei que disciplina a distribuição dos recursos da exploração do petróleo na camada pré-sal e fez ameaças que, sem esses recursos, não dá para realizar os jogos da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
Com o projeto aprovado pela Câmara Federal, o Rio de Janeiro acaba ganhando menos e os estados mais pobres abocanham uma fatia mais expressiva de recursos. O Ceará, segundo cálculos de técnicos, receberá a partir de 2013, pelo menos, R$ 287 milhões. A divisão é um caminho encontrado para diminuir as desigualdades regionais.
O governador do Rio, Sérgio Cabral, disse que a mudança gera um colapso nas finanças públicas do Estado. Cabral disse que não será possível fazer a Copa do Mundo (2014) e a Olimpíada (2016) sem esses recursos.
A reação de Cabral é classificada por alguns como chantagem e pressão para a presidente Dilma Rousseff vetar o projeto aprovado pelos deputados federais que beneficia os estados mais pobres.
De acordo com ele, as novas regras, se mantidas, significam uma perda de R$ 4 bilhões para o Rio já no ano que vem. "Gera uma perda de R$ 4 bilhões no ano que vem. É absolutamente inviável. O Estado fecha as portas", afirmou.
"Então, não se faz Olimpíada, não se faz Copa do Mundo, não se paga servidor público, não se paga aposentado, não se paga pensionista. Enfim, o Estado sofre um abalo", insistiu.
O governador fluminense disse, porém, estar confiante de que a presidente Dilma Rousseff vai vetar a redistribuição dos royalties dos campos já leiloados.
O jogo de pressão exercido por Cabral ganha apoio do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande. Segundo ele, que o Estado entrará na Justiça caso o Congresso derrube o esperado veto de Dilma Rousseff.  Segundo ele, o Espírito Santo perderá R$ 11 bilhões até 2020 com as novas regras.

Um comentário:

  1. O governador está defendendo o estado do Rio e o faz muito bem, já que o projeto absurdo que foi aprovado prejudica muito o rio de Janeiro

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