Sete pessoas foram presas neste domingo (2), suspeitas de fazer parte
de uma quadrilha especializada em fraudar concursos públicos. Um dos
alvos da quadrilha era o concurso para Analista e Técnico do MP-CE,
realizado neste domingo. A operação para desarticular a quadrilha foi
realizada pelo Ministério Público do Estado do Ceará
(MP-CE), através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime
Organizado (Gaeco) em conjunto com a Policia Civil e Coordenadoria de
Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (Coin).
Na operação, foram cumpridos mandados de prisão temporária e de busca e apreensão, expedidos pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Fortaleza,
Roberto Facundo. O crime seria praticado por candidatos inscritos no
concurso, que receberiam as respostas das questões da prova, através de
um ponto eletrônico. Com alguns acusados, foram apreendidos o material e
com o líder da quadrilh, foram encontrados 41 pontos eletrônicos. A
quadrilha cobrava R$ 30 mil para os candidatos participantes da fraude.
De acordo com o promotor de Justiça Manoel Epaminondas Vasconcelos Costa, do MP-CE, o concurso não chegou a ser fraudado e, por isso, não será anulado. Dos sete presos neste domingo, apenas um foi fazer a prova. Segundo o promotor, o MP-CE recebeu várias denúncias sobre a ação da quadrilha e, na semana passada conseguiu identificar os suspeitos.
O promotor Manoel Epaminondas disse, ainda, que além do trabalho investigativo para prender a quadrilha, o concurso teve cuidados adicionais: "O edital previa que os candidatos não poderiam ter acesso ao prédio com qualquer equipamento eletrônico. A organização do concurso, a cargo da Fundação Carlos Chagas, também usou detector de metais. Sabemos que isso causou transtornos para os candidatos, mas foi necessário para garantir a lisura do certame já que o Gaeco conhecia a forma de atuação da quadrilha e detinha informações de que ela agiria no início da manhã do concurso", explica.
De acordo com o promotor de Justiça Manoel Epaminondas Vasconcelos Costa, do MP-CE, o concurso não chegou a ser fraudado e, por isso, não será anulado. Dos sete presos neste domingo, apenas um foi fazer a prova. Segundo o promotor, o MP-CE recebeu várias denúncias sobre a ação da quadrilha e, na semana passada conseguiu identificar os suspeitos.
O promotor Manoel Epaminondas disse, ainda, que além do trabalho investigativo para prender a quadrilha, o concurso teve cuidados adicionais: "O edital previa que os candidatos não poderiam ter acesso ao prédio com qualquer equipamento eletrônico. A organização do concurso, a cargo da Fundação Carlos Chagas, também usou detector de metais. Sabemos que isso causou transtornos para os candidatos, mas foi necessário para garantir a lisura do certame já que o Gaeco conhecia a forma de atuação da quadrilha e detinha informações de que ela agiria no início da manhã do concurso", explica.
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