Nos últimos meses os profissionais de imprensa na região do Sertão Central cearense tem tido dificuldade de trabalhar, principalmente nas ocorrências onde há lideres do Comando do 11° Batalhão Provisório da PM, localizado em Quixadá. Em março, de forma vexatória e autoritária o comandante Tenente-Coronel Francisco Paiva(foto) agrediu a socos o colaborador Ednaldo Calixto pelo mero fato de estar registrando uma manifestação de trabalhadores na CE-359, na altura da sede do município de Ibaretama.
O caso foi exposto pelos deputados Ferreira Aragão e Ely Aguiar na Tribuna da Assembleia Legislativa do Ceará, bem como nas emissoras da capital. Como o Comando do Interior nada fez para punir o agressor, uma total demonstração de cooperativismo. De acordo com os autos, O tenente-coronel Francisco Paiva disse que não tinha feito o ato, contrariando as imagens que provam ao contrario.
Agora a Ouvidoria Geral do Governo do Estado vai apurar o caso e promete uma resposta baseada na lisura.
Nessa semana o cinegrafista Fran Paulo também foi vítima da truculência policial, quando filmava uma invasão de trabalhadores sem terra na cidade de Senador Pompeu. Segundo denunciou na Polícia Civil que a sua câmera foi atingida por um tiro efetuado pelo Major Humberto, subcomandante do batalhão.
A ouvidoria enviou e-mail à redação do portal Revista Central: “após tomarmos conhecimento dos fatos, toda a documentação foi encaminhada a Controladoria Geral de Disciplina para os devidos fins de direito. Atenciosamente Ouvidoria Geral da PMCE.”
Mesmo não tendo a simpatia da população, Francisco Paiva insiste em ficar a frente do Comando mesmo não tendo mais controle das ações policiais. O clima no Quartel é tenso, policiais também manifestam a sua preocupação quanto à parceria entre policia e sociedade, visto que essas ações amedrontam o cidadão de bem.
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