Unidade ainda não foi inaugurada e já apresenta vários problemas estruturais.
O prefeito do município de Campos Sales, na região do Cariri, Paulo Ney Martins (PSDB), apresentou um relatório completo ao governador Cid Gomes (PSB) sobre a situação da futura policlínica do município, informa a edição desta semana do Jornal do Cariri.
A obra, construída pela empresa Fujita Engenharia, foi entregue ao Governo do Estado, mas, em seguida, várias correções foram necessárias. O governador não conseguiu esconder a irritação ao ouvir, durante reunião com prefeitos das cidades do Cariri, os relatos sobre a qualidade das obras do local.
O Jornal do Cariri foi conferir os problemas relatados pelo prefeito de Campos Sales. A cerâmica do chão e das paredes já cedeu em diversos pontos; é possível ouvi-los quebrando ao caminhar pelos corredores.
As instalações hidráulicas e elétricas precisaram ser revisadas após detecção de problemas. O longo tempo de inatividade deixou cadeiras, mesas, computadores e outros equipamentos com uma grossa camada de poeira.
A visão externa imponente da Policlínica contrasta com os problemas físicos que inviabilizam qualquer atividade no interior do prédio. Alguns vidros da entrada, com mais de dois metros, chegaram a quebrar e foram substituidos.
No momento da visita do JC, um auxiliar de obras aguardava a chegada de um engenheiro da empresa Fujita. José Cícero de Lima, com 28 anos de experiência em pequenas edificações, participou da construção do prédio e confirmou que alguns cuidados não foram observados durante as atividades, como a aplicação dos azulejos sem molhar antes, causando o desprendimento das peças.
Segundo ele, a parede da sala de Raio X precisou ser refeita, porque o piso se soltou. A equipe de reportagem deixou o local e, horas depois, ao meio dia, ocorreu uma reunião entre técnicos do Governo do Estado e da empresa Fujita.
O relato sobre os graves defeitos na construção da Policlínica tirou, por alguns minutos, o bom humor de Cid Gomes, que manifestava entusiasmo com as ações conjuntas realizadas na área de saúde entre o Governo do Estado e os municípios.
Ao ouvir as palavras de Paulo Ney, Cid perguntou aos técnicos da área se o Governo do Estado havia recebido oficialmente a Policlínica, mesmo com tantos problemas deixados pela Construtora Fujita.
Ouviu uma resposta afirmativa e disparou: “Se existem problemas, o Estado não deveria ter recebido a obra”, cobrou o governador, conforme relatou ao Jornal do Cariri um dos participantes da reunião ocorrida, na terça-feira, no Palácio da Abolição, em Fortaleza.
Os técnicos alegaram ainda que a obra da Policlínica foi entregue como concluída, mas que a Construtora Fujita ficou de fazer os reparos. O semblante do governador, observado pelos presentes, era de irritação
O Jornal do Cariri foi conferir os problemas relatados pelo prefeito de Campos Sales. A cerâmica do chão e das paredes já cedeu em diversos pontos; é possível ouvi-los quebrando ao caminhar pelos corredores.
As instalações hidráulicas e elétricas precisaram ser revisadas após detecção de problemas. O longo tempo de inatividade deixou cadeiras, mesas, computadores e outros equipamentos com uma grossa camada de poeira.
A visão externa imponente da Policlínica contrasta com os problemas físicos que inviabilizam qualquer atividade no interior do prédio. Alguns vidros da entrada, com mais de dois metros, chegaram a quebrar e foram substituidos.
No momento da visita do JC, um auxiliar de obras aguardava a chegada de um engenheiro da empresa Fujita. José Cícero de Lima, com 28 anos de experiência em pequenas edificações, participou da construção do prédio e confirmou que alguns cuidados não foram observados durante as atividades, como a aplicação dos azulejos sem molhar antes, causando o desprendimento das peças.
Segundo ele, a parede da sala de Raio X precisou ser refeita, porque o piso se soltou. A equipe de reportagem deixou o local e, horas depois, ao meio dia, ocorreu uma reunião entre técnicos do Governo do Estado e da empresa Fujita.
O relato sobre os graves defeitos na construção da Policlínica tirou, por alguns minutos, o bom humor de Cid Gomes, que manifestava entusiasmo com as ações conjuntas realizadas na área de saúde entre o Governo do Estado e os municípios.
Ao ouvir as palavras de Paulo Ney, Cid perguntou aos técnicos da área se o Governo do Estado havia recebido oficialmente a Policlínica, mesmo com tantos problemas deixados pela Construtora Fujita.
Ouviu uma resposta afirmativa e disparou: “Se existem problemas, o Estado não deveria ter recebido a obra”, cobrou o governador, conforme relatou ao Jornal do Cariri um dos participantes da reunião ocorrida, na terça-feira, no Palácio da Abolição, em Fortaleza.
Os técnicos alegaram ainda que a obra da Policlínica foi entregue como concluída, mas que a Construtora Fujita ficou de fazer os reparos. O semblante do governador, observado pelos presentes, era de irritação
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