Segundo a Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), uma viatura foi enviada ao local, mas não conseguiu identificar nenhuma das vítimas. A viatura policial também teria sido atrapalhada pelo engarrafamento, por isso, chegou ao local após a fuga dos assaltantes.
Um policial informou que a área é considerada perigosa por causa de uma comunidade próxima à via. "Os elementos comentem os delitos e, por conhecer bastante a área, acabam correndo para a favela quando a polícia chega. Aí se escondem e é difícil achá-los", disse.
Roubo é recorrente
Segundo uma moradora da área, quatro homens armados estavam abordando os motoristas. Segundo ela, três deles estavam assaltando um carro e já tinha uma bolsa debaixo do braço. Um outro assaltante, que havia assaltado outro motorista, se juntou ao grupo e roubaram mais uma vítima. De acordo com a moradora, são os gritos e sons de buzina que alertam os moradores de que está havendo assalto. "Hoje estava congestionado, mas isso acontece todo dia no final da tarde e ao meio-dia. Os guardas não dão conta porque quando eles começam a correr, os assaltantes já têm saído e se escondem na favela", afirma. De acordo com a moradora, alguns comparsas alertam a chegada da polícia.
O problema, afirma a moradora, é que a polícia fica no cruzamento da Via Expressa com a avenida Alberto Sá e os assaltos ocorrem no meio do quarteirão. "O negócio é ter policiais ao longo da via ou, infelizmente, colocar grades como fizeram no Cocó", aconselha.
O POVO
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