Chega a mais de 65 mil pessoas o número de atingidos pelas chuvas que fizeram transbordar o Rio Acre, segundo o comandante da Defesa Civil do Acre, coronel João de Jesus Oliveira da Silva.
Apenas em Rio Branco são quase 12 mil atingidos. No total, há mais 6.840 pessoas desabrigadas, sendo alocadas em alojamentos da Prefeitura e do Governo do Estado, informou a Defesa Civil.
Nesta quarta-feira (22), em medição registrada às 6h, o Rio Acre chegou à marca de 17,44 metros, mais de três metros acima do ponto de transbordamento. Em 1997, o rio alcançou o nível máximo já registrado, com 17,67 metros, sendo considerada uma das piores cheias da história do estado.
Várias cidades estão alagadas, principalmente Rio Branco, Porto Acre, Santa Rosa, Rio Branco, Assis Brasil, Manoel Urbano e Sena Madureira estão entre as mais atingidas.
Na capital Rio Branco, sob estado de emergência desde quinta-feira (16), 1.918 famílias perderam suas casas e estão em abrigos públicos, abrigos não-oficiais e residências de parentes.
Prejuízo
Em um relatório parcial elaborado em conjunto pela Secretaria Municipal de Floresta e Agricultura (Safra), Defesa Civil e Governo do Estado aponta prejuízo de cerca de R$12,4 milhões na produção agrária de 16 comunidades rurais de Rio Branco, por conta da cheia do Rio Acre e seus afluentes. Principalmente os plantios de mandioca, banana, grãos e frutas se perderam com a alagação dos roçados.
A capital do Acre decretou situação de emergência devido às cheias. Segundo a Defesa Civil, o nível do rio Acre e de seus afluentes na cabeceira está baixando, mas o rio continua alto nas cidades e ainda pode subir. Técnicos estão acompanhando a movimentação das águas.
G.1
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