quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Duas igrejas evangélicas foram atacadas em Jerusalém esta semana

Dois dias depois que a igreja Baptista House [Casa Batista], foi vandalizada por extremistas religiosos que picharam frases anticristãs, outra igreja foi atacada e igualmente grafitada.
A Congregação Batista da rua Narkis amanheceu nesta terça-feira com as frases “Morte ao cristianismo!”, “Jesus era um filho da p…” e “Nós vamos crucificá-lo” escritas em seu templo. Essas são as mesmas usadas no ataque à Casa Batista.
A polícia suspeita que os dois ataques são obra do mesmo grupo  de extremistas judeus insatisfeitos com as comunidades de muçulmanos e de cristãos que estão sendo construídas em Jerusalém.
Além de igrejas o grupo também teria feito ataques a mesquitas duas semanas atrás. O alvo principal desses extremistas eram os muçulmanos. Porém, há cerca de 15 dias decidiram atacar um mosteiro e uma escola cristã em Jerusalém.
Os vândalos escreveram frases de ódio similares, em incidentes separados, mas ambos pediam a morte dos cristãos e um “holocausto” para os árabes.
A polícia de Jerusalém está cautelosa, pois diz que podem estar surgindo novos grupos que simpatizam com essa mensagem e desejam aterrorizar os cristãos da cidade.
“É muito fácil”, disse um oficial da polícia de Jerusalém. “Qualquer criança pode usar uma lata de spray e pichar. As pessoas sabem o que está sendo transmitido. Mas não significa que é um grupo ultranacionalista organizado.”
O site Haaretz.com destaca que esse tipo de ataque está ficando cada vez mais comum. Mas não se limitam a pichar paredes, carros de cristãos foram vandalizados e carros de árabes foram queimados  em Jerusalém.
Também há registros de ataques no bairro Moshe Kiryat, frases de ódio pichadas no  cemitério cristão em Monte Sião e um ataque incendiário a uma antiga mesquita no bairro Geula.
Um experiente  líder de uma igreja armênia de Jerusalém, disse que todos os cristãos, especialmente os sacerdotes, que passam pelos bairros judeus na Cidade Velha recebem cusparadas quase que diariamente. O ato de cuspir, na cultura oriental é uma das formas mais agressivas de desprezo.
O pastor Charles Kopp, da Congregação Batista da rua Narkis expressou sua tristeza que os templos estejam sendo atacados dessa forma. “Dói pensar que alguém possa pensar que merecemos tal tratamento. Eles não nos conhecem, mas que, aparentemente, se opõem a qualquer um que não pensem como eles. Oro por eles e os perdoo. Eu não tenho nenhum desejo de vingança”, disse ele, lembrando que sua  a igreja foi incendiada em 1982 e novamente em 2007.
Os líderes cristãos de Jerusalém e um representante do governo israelense se reuniram na Casa Batista nesta terça-feira (21), procurando discutir os meios para que isso não volte a acontecer.
Kopp ressaltou que os líderes da sinagoga de sua rua condenaram os ataques contra cristãos e afirmou a sua solidariedade para com as igrejas. “O rabino e o cantor da sinagoga de nossa rua vieram no mesmo dia [do vandalismo] trazendo um enorme buquê de flores e uma nota de solidariedade e amizade”, contou.
O Dr. Moti Zaken, assessor especial do Ministério de Segurança Interna de Assuntos Minoritários, afirmou: “Eu peço desculpas em nome de Israel. Você tem a solidariedade e o apoio da esmagadora maioria dos israelenses, que veem tais ataques com nojo. Vamos levar os responsáveis ​​à justiça, mas o mais importante é vocês saberem que a maioria dos israelenses rejeitam tais ações. Ninguém merece ser vandalizado desta forma, especialmente nossos amigos [cristãos].”
Fonte: The Christian Post e Israel Today

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