Um brasileiro foi morto após uma confusão iniciada em uma boate de Lisboa no último final de semana de forma “covarde”, segundo a mãe dele. Antônia Monteiro Pereira afirma que o filho foi agredido por sete pessoas com chutes e pedradas principalmente na cabeça ao sair da boate Kapital, na avenida 24 de julho, uma das mais movimentadas da capital portuguesa.
O caso ocorreu por volta de 7h20 da manhã de domingo (29). Hemerson Pereira Fortkamp, de 30 anos, havia ido para a boate com um primo e se envolveu em uma discussão na saída, quando as pessoas se dirigiam ao caixa.
“Quando eles saíram, tinha cinco homens e duas mulheres esperando na porta da discoteca. Meu filho, que não era tão forte, não conseguiu se soltar. Ele caiu e foi brutalmente agredido na cabeça, com pedras, socos, pontapés. Ele ficou com o rosto completamente deformado”, conta Antônia.
A polícia investiga o caso. Na mídia portuguesa, a versão de uma funcionária da boate também foi noticiada. Ela afirma que foi assediada pelo brasileiro e, para se defender, acertou-o com uma garrafa de vidro na cabeça.
Hemerson deu entrada no hospital por volta de 8h15 de domingo e sofreu morte cerebral na tarde do mesmo dia. O primo, que conseguiu fugir mas também teve ferimentos, foi levado para o mesmo hospital.
O brasileiro morava em Portugal com a mãe desde 2006 e não tinha visto para permanecer legalmente no país. Segundo a mãe, que há 12 anos vive na Europa, ele não se adaptou e estava sofrendo muito com a crise econômica, trabalhando em uma empresa de painéis solares e recebendo um pagamento ínfimo. Antônia afirma que ele já havia pedido ajuda para voltar e morar com a avó em Campo Grande (MS).
“Ele nunca gostou, não queria ficar aqui. Até o final do ano, a gente tinha planos voltar ao Brasil. Queremos atender esse último desejo dele, levá-lo para um enterro no Brasil”, afirma Antônia. Ela diz não ter conseguido qualquer auxílio financeiro para o traslado do corpo com o consulado brasileiro, que está dando apenas auxílio jurídico.
A família ainda tem esperança de conseguir a ajuda financeira para o enterro no Brasil, mas, caso não consiga, Antônia pretende cremá-lo e trazer as cinzas ao país. O velório está marcado para as 17h desta sexta-feira (3) em Lisboa.
“Mesmo o velório tem sido complicado pagar, por ele ser ilegal. Tudo é mais caro por ele não ter residência aqui: a cremação, a parte burocrática…”, diz a mãe em luto.
Fonte: G1
“Quando eles saíram, tinha cinco homens e duas mulheres esperando na porta da discoteca. Meu filho, que não era tão forte, não conseguiu se soltar. Ele caiu e foi brutalmente agredido na cabeça, com pedras, socos, pontapés. Ele ficou com o rosto completamente deformado”, conta Antônia.
A polícia investiga o caso. Na mídia portuguesa, a versão de uma funcionária da boate também foi noticiada. Ela afirma que foi assediada pelo brasileiro e, para se defender, acertou-o com uma garrafa de vidro na cabeça.
Hemerson deu entrada no hospital por volta de 8h15 de domingo e sofreu morte cerebral na tarde do mesmo dia. O primo, que conseguiu fugir mas também teve ferimentos, foi levado para o mesmo hospital.
O brasileiro morava em Portugal com a mãe desde 2006 e não tinha visto para permanecer legalmente no país. Segundo a mãe, que há 12 anos vive na Europa, ele não se adaptou e estava sofrendo muito com a crise econômica, trabalhando em uma empresa de painéis solares e recebendo um pagamento ínfimo. Antônia afirma que ele já havia pedido ajuda para voltar e morar com a avó em Campo Grande (MS).
“Ele nunca gostou, não queria ficar aqui. Até o final do ano, a gente tinha planos voltar ao Brasil. Queremos atender esse último desejo dele, levá-lo para um enterro no Brasil”, afirma Antônia. Ela diz não ter conseguido qualquer auxílio financeiro para o traslado do corpo com o consulado brasileiro, que está dando apenas auxílio jurídico.
A família ainda tem esperança de conseguir a ajuda financeira para o enterro no Brasil, mas, caso não consiga, Antônia pretende cremá-lo e trazer as cinzas ao país. O velório está marcado para as 17h desta sexta-feira (3) em Lisboa.
“Mesmo o velório tem sido complicado pagar, por ele ser ilegal. Tudo é mais caro por ele não ter residência aqui: a cremação, a parte burocrática…”, diz a mãe em luto.
Fonte: G1
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