Isbac Pacunda, de 3 anos, carrega um feto de 700 gramas no abdômen.
Caso pode acontecer uma vez a cada 500 mil nascimentos, dizem médicos.
Leonidas Pacunda com o filho Isbac, que carrega
um feto no abdômen. (Foto:Karel Navarro/AP Photo)
Um garoto de três anos de idade vai passar por uma cirurgia no Peru para retirada do feto de um irmão gêmeo, que ficou alojado dentro de sua barriga.um feto no abdômen. (Foto:Karel Navarro/AP Photo)
A operação no jovem Isbac Pacunda estava marcada para esta segunda-feira (30), após exames de tomografia e ecografia terem detectado o feto de 700 gramas e 25 centímetros de tamanho.
Para os médicos que cuidam do caso, a chance de um feto acabar dentro do corpo do irmão gêmeo é de 1 a cada 500 mil nascimentos.
Segundo Carlos Astocondor, cirurgião pediatra que participa dos cuidados ao jovem peruano, casos como o de Isbac acontecem quando o óvulo fecundado está se formando e antes do início da criação do embrião.
O feto dentro de Isbac não chegou a desenvolver cérebro, coração, pulmões ou intestinos, mas possui couro cabeludo no crânio, ossos de membros superiores e inferiores e ossículos nas mãos e nos pés.
O pai do garoto, Leonidas Pacunda, saiu com o filho de Ajachin, uma comunidade de índios aguarunas na região amazônica de Loreto, e viajou por 375 quilômetros até a cidade de Chiclayo, capital da região de Lambayeque, a 660 quilômetros a noroeste de Lima.
Há três anos, os responsáveis pelo parto de Isbac disseram a Leonidas que ele seria pai de gêmeos, mas o agricultor nunca chegou a entender o que havia acontecido com o outro filho. Nenhum feto havia sido detectado no corpo de Isbac até Leonidas resolver levar o jovem até o Hospital Las Mercedes, em Chiclayo.
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