A Controladoria Geral da União (CGU) disponibilizou na tarde desta quarta-feira (25) o relatório completo de auditorias realizadas nas obras do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs) em todo o País. Segundo o relatório, podem ter sido desviados R$ 312 milhões em todo o território nacional. Destes, apenas na obras da barragem do Rio Figueiredo, na região jaguaribana, no Ceará, foram aplicados indevidamente R$ 27,5 milhões.
O relatório divide as irregularidades na obra da barragem Figueiredo em seis tópicos com tipos diferentes de desmandos. Foram apontados erros como pagamentos em duplicidade, indenização indevida à empresa executora da obra (Galvão Engenharia S/A), sobreposição e superfaturamento no pagamento de serviços e principalmente a anuência e inércia da direção do Dnocs sobre problemas e ações irregulares ocorridos durante a obra.
O contrato original da construção da barragem, assinado em 2007, no valor de R$ 77 milhões, sofreu três aditivos, que ampliaram o custo total da obra para R$ 97 milhões. A barragem deveria ter sido entregue à população no segundo semestre de 2010, o que beneficiaria a população das cidades de Alto Santo, Iracema, Potiretama e demais comunidades do médio Jaguaribe.
DN Online
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