Após um atentado a um promotor de Justiça em Pedra Branca, no interior do Ceará,
as polícias civil e militar do município realizaram nesta quarta-feira
(1º) uma operação de combate ao crime organizado e repressão ao tráfico
de drogas. Como parte da ação, os policiais realizaram uma vistoria na
cadeia pública da cidade e apreenderam 17 celulares.
Segundo a promotoria de Justiça, que também participa da ação, a
operação vai seguir por tempo indeterminado, em resposta aos tiros
disparados contra a residência do promotor João Pereira Filho.
De acordo com a Polícia Civil, os tiros foram disparado na madrugada de
27 de julho. O promotor imaginou que o barulho era de fogos de artifício
e não se intimidou. Na manhã do mesmo dia, o promotor encontrou
cápsulas de bala próximo a residência e denunciou o caso.
Vizinhos também denunciaram um homem em uma motocicleta que passou em
frente à casa do promotor e efetuou os disparos. Ninguém foi ferido e a
polícia já tem pistas sobre o autor dos disparos. A polícia também não
sabe a motivação do atentado.
Além da operação realizada nesta quarta-feira, de acordo com a
promotoria de Justiça, haverá uma série de manifestações cobrando ações
preventivas solicitando proteção dos membros do Ministério Público. Um
grupo de promotores estuda os principais problemas identificados na
cidade de Pedra Branca para reforçar o trabalho da Promotoria de
Justiça.
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