terça-feira, 2 de outubro de 2012

Pagodeiros suspeitos de estupro podem ser soltos nesta terça-feira



MP denunciou dez integrantes da banda de pagode New Hit por estupro qualificado, formação de quadrilha, com características de crime hediondo (Foto: Reprodução/Facebook)
O Tribunal de Justiça da Bahia deferiu nesta terça-feira (2) o pedido de habeas corpus a favor dos dez integrantes da banda de pagode New Hit. De acordo com o advogado Kleber Andrade, que defende oito suspeitos, eles podem sair até o fim da tarde do presídio de Feira de Santana. O TJ informou que nenhum deles possuem antecedente criminal e todos têm residência fixa. O pedido foi julgado pelo desembargador Lourival Almeida Trindade.
O Ministério Público denunciou à Justiça, também nesta terça-fe ira, os integrantes por formação de quadrilha, com características de crime hediondo.
Foram denunciados Alan Aragão Trigueiros, Carlos Frederico Santos de Aragão, Edson Bonfim Berhends Santos, Eduardo Martins Daltro de Castro Sobrinho, Guilherme Augusto Campos Silva, Jefferson Pinto dos Santos, Jhon Ghendow de Souza Silva, Michel Melo de Almeida, Weslen Danilo Borges Lopes e William Ricardo de Farias.
A decisão foi da promotora da cidade de Ruy Barbosa, Marisa Marinho Jansen Melo de Oliveira. No texto, ela destacou que “as adolescentes foram abusadas mediante extrema violência, por repetidas vezes e em alternância, conjunção carnal e atos libidinosos diversos em razão do que foram presos em flagrante”. Todos os atos descritos na denúncia foram comprovados por testemunhos e laudos periciais que comprovaram ainda a presença de fluídos sexuais nas roupas dos acusados, além de sangue e sêmen nas roupas das vítimas, de acordo com a promotora.
O caso ocorreu no dia 26 de agosto após uma apresentação do grupo em um carnaval fora de época na cidade de Ruy Barbosa. Elas contaram à polícia que foram estupradas dentro do ônibus da banda, onde entraram para tirar fotos com os integrantes. A dupla afirmou que foi levada ao banheiro do veículo e as duas foram violentadas pelos rapazes, que agiram em duplas.
A decisão do MP conta que, ao entrar no ônibus, as garotas passaram a ser “vítimas de atitudes libidinosas” por parte dos dançarinos Alan, Wesley e Guilherme, bem como do vocalista de vulgo Dudu, tendo as “duas jovens os repreendido”. Uma delas foi “puxada pelos cabelos” por William, vulgo Brayan, que “desferiu-lhe tapas no rosto e, brutalmente, a arrastou para dentro do banheiro”.
Lá, juntamente com Weslen, vulgo Gagau, iniciaram a primeira sessão de estupro, estando a vítima “totalmente acuada e impossibilitada de oferecer resistência”. Embora tenha tentado se desvencilhar dos agressores e escapar, a vítima foi mantida no banheiro para que outros dois membros, desta vez Michel e Guilherme, passassem a estuprá-la na sequência. Durante todo o tempo, a adolescente era xingada e agredida fisicamente. Esta mesma vítima ainda foi estuprada, ato contínuo, por Alan, vulgo Alanzinho e Edson dos Santos.
Fonte: R7

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

bate papo

visitantes em todo mundo