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Polícia Civil da Paraíba começou a investigar o assassinato do ator
pernambucano de teatro, José Ismar Eugênio Pompeu, 42 anos. O corpo da
vítima foi encontrado dentro do seu apartamento, em João Pessoa, na
noite desse domingo (27). Vários pertences estavam sujos de sangue e o
banheiro estava molhado. Num terreno baldio próximo, foram encontradas
peças íntimas e uma faca - arma provavelmente usada para o crime.
José Ismar é conhecido por contracenar em teatros paraibanos. Um dos
papéis de destaque aconteceu na última edição da Paixão de Cristo, em
João Pessoa, no ano passado. O corpo dele foi velado no Teatro Lima
Penante, no centro da cidade. No final da tarde desta segunda-feira (28)
seguiu para o município de Exu, no Sertão pernambucano, onde será
sepultado nesta terça-feira.
Segundo a polícia, no local do crime
havia sinais de luta corporal, mas a porta do apartamento não
apresentava indícios de arrombamento. Nas costas de Ismar, com cortes de
faca, foi desenhada a letra A. Além da morte de José Ismar, foram
levados um notebook e dinheiro que estavam no apartamento.
Segundo a delegada Júlia Valeska, o companheiro de Ismar havia marcado
um encontro com o ator por volta das 13h e estranhou o fato de ele não
atender as ligações. “Ele veio até aqui e, como a vizinha possuía a
cópia da chave, resolveu adentrar no imóvel. Quando adentrou, encontrou o
corpo de Ismar já sem vida”, disse Júlia, em entrevista à TV Cabo
Branco.
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