Imagem publicada no site do jornal 'Folha de S. Paulo'
Pobre, moradora da periferia de Santa Maria, Janaína nem era para estar na boate Kiss na noite de sábado para domingo.
Estava porque a mãe dela, Natalícia Moraes da Silva, 53 anos, empregada como lavadora de copos da boate, naquele dia não estava se sentindo bem.
Era um mal-estar generalizado pelo corpo.
Como já havia acontecido outras vezes, a mãe pediu à filha que fosse trabalhar em seu lugar.
Janaína, dizem seus amigos, até havia conseguido fugir da boate em chamas.
Mas preferiu voltar, para ajudar no salvamento de conhecidos.
Voltou para dentro da boate mais duas vezes, mas, na terceira, não teve a mesma sorte.
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