A escolha de Eunício Oliveira, a ser oficializada, nesta quinta-feira, foi antecidida de manobras que poderiam levar o senador Romero Jucá ao cargo de líder do PMDB. Jucá se lançou candidato à liderança mesmo com o acordo prévio no PMDB para Eunício ser o nome de consenso.
Dentro do entendimento interno, três posições no Senado estavam definidas: Renan Calheiros (presidente da Mesa Diretora), Romero (segundo vice-presidente), e Eunício Oliveira (líder da bancada). Jucá tentou quebrar o acordo e fez Eunício antecipar o retorno a Brasília na última sexta-feira para derrubar as manobras. Conseguiu.
As articulações do cearense para o acordo não ser quebrado envolveram, ainda, o vice-presidente da República, Michel Temer, que queria evitar o racha na bancada. O presidente do Senado, José Sarney, ao lado de Renan Calheiros, fez ponderações para o PMDB sair unido na eleição para novos dirigentes da Mesa Diretora e Liderança do Senado.
Eunício ameaçou ir para a disputa no voto se houve quebra de acordo. Depois de 72 horas de muitas articulações, as lideranças do PMDB anunciaram, nesta quarta-feira, a escolha de Eunício para o cargo de líder, cabendo a Romero Jucá a segunda vice-presidência do Senado. Romero ficará, também, com a vice-liderança do PMDB.
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