quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Morcegos estão transmitindo doença mortal em propriedades rurais de Mato Grosso

Fazendeiros aprensivos com a morte   de 300 bovinos acometidos pela raiva

O morcego hematófago, também conhecido como morcego vampiro, é o único da espécie que se alimenta exclusivamente de sangue. 
Após localizar a vítima pelo calor, ele se arrasta silenciosamente no solo até subir na presa e atingir uma das veias do animal ou até do próprio ser humano.

 
CUIABÁ (MT) - Em propriedades rurais localizadas no interior de Mato Grosso,  na divisa dos municípios de Lucas do Rio Verde com Tapurah, vários animais já morreram e outros estão sendo vacinados contra a raiva.  Dados não oficiais estimam as perdas entre 300 a 350 bovinos, só na região,  em decorrência do contágio. Pode não parecer muito diante de um rebanho de milhões de bovinos em todo o Estado, mas é preocupante.
 
Na última semana do mês passado, foram registradas dezenas   mortes pelo vírus da raiva, segundo a unidade do INDEA (Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso) em Lucas. Os animais foram infectados pela doença após serem atacados por morcegos hematófagos.

MONSTRINHO SANGUINÁRIO

 O morcego hematófago, também conhecido como morcego vampiro, é o único da espécie que se alimenta exclusivamente de sangue. Ao contrário do que se pensava, entretanto, esse animal não localiza suas presas pelo odor de seu sangue, mas sim pelo calor que ele emite sob a pele. Cientistas identificaram nervos faciais sensíveis ao calor usados por morcegos hematófagos para detectar a próxima refeição. Esses nervos permitem que os morcegos localizem onde o sangue flui mais próximo na pele da presa, para que eles possam se alimentar de maneira mais fácil e eficiente. Comuns na América Central e na América do Sul, o morcego vampiro (Desmodus rotundus) precisa se alimentar com sangue todas as noites para sobreviver. No escuro, eles precisam ouvir a respiração da presa. Quando localizada, o morcego se arrasta ao longo do solo para atacar o animal. Eles são capazes de usar seus nervos adaptados para o calor em seu lábio superior e nariz, detectando o calor a 20 centímetros de distância, distinguindo o local onde as veias estão mais próximas da superfície da pele.

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