quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Executiva da SUFRAMA, cunhada de deputado amazonense, é executada por estrangulamento com filha e irmão numa tragédia que surpreendeu Manaus

Filha Gabriela Belota e a mãe Maria Belota, de 26 e 55 anos

Gabriela Belota (esq.) e Gracilene Belota (dir.) foram assassinadas em apartamento (Foto: arquivo Pessoal/Facebook)
Gabriela Belota (esq.) e Gracilene Belota (dir.) foram assassinadas em apartamento (Foto: arquivo Pessoal/Facebook)

Manaus (AM) -  A Polícia Civil investiga se os autores do assassinato de mãe e filha, encontradas mortas na manhã desta terça-feira (22), eram conhecidos da família. A informação é do secretário de Segurança Pública do Amazonas (SSP), coronel Roberto Vital. A hipótese foi levantada porque não houve indícios de sinais de arrombamentos na cena do crime. Um terceiro membro da família também foi encontrado morto nesta manhã, em outro local, com as mesmas características de crime.

"Tudo ainda é muito prematuro. Não havia sinal de arrombamento, mas vamos investigar. Existe também a hipótese de os assassinos estarem de tocaia no momento em que as vítimas entravam em casa. A preocupação da polícia nesse momento é preservar o local do crime, colher todas as informações para provas. O próximo passo será ouvir todas as testemunhas", explicou o secretário.

A mãe Maria Gracilene Roberto Belota e filha Gabriela Belota, de 55 e 26 anos, foram encontradas mortas pela empregada doméstica por volta das 8h, com sinais de estrangulamento, no apartamento da família, localizado no Condomínio Parque Solimões, Zona Sul de Manaus.

O corpo da filha, que era acadêmica do curso de Odontologia, da Universidade do estado do Amazonas (UEA) e dona do blog de moda Se Joga, estava em cima de uma cama, enrolado em um lençol e o da mãe de 52 anos, que era coordenadora-geral de Comércio Exterior da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), no corredor da residência. O cachorro da família também foi encontrado morto. O animal estava embaixo da cama de Gabriela e foi degolado.

Até o momento, somente a empregada doméstica que trabalhava na casa foi ouvida pelos investigadores. "Os corpos já foram liberados para o IML [Instituto Médico Legal] e o próximo passo será ouvir testemunhas", disse.

A polícia também investiga a morte do irmão da funcionária pública e tio da universitária, Roberval Roberto de Brito, de 63 anos, encontrado morto nesta manhã na Rua Rêgo de Barros, bairro São Raimundo, Zona Centro-Oeste, nesta manhã. Conforme a Polícia Militar, ele foi encontrado jogado em cima da cama com as mãos amarradas, também com sinais de estrangulamento.

Até as 15h desta terça, os corpos das três vítimas ainda não haviam dado entrada no IML de Manaus.

A polícia trabalha com as hipóteses de dívida de jogo e envolvimento com o tráfico de drogas relacionados com o homem morto. As imagens do circuito interno do condomínio estão sendo analisadas para tentar identificar pessoas que tiveram acesso ao apartamento das vítimas.
(NOTAPAJÓS)

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