Os novos prefeitos de Crato e Acopiara, no Ceará, até tomaram posse
em 1º de janeiro, mas fecharam as prefeituras em seguida. Segundo eles,
os municípios sofrem com uma suposta "operação desmonte" feita pelos
ex-gestores Antônio Almeida (PTB) e Samuel Araripe (PSDB)."Encontramos
uma prefeitura sem estrutura nenhuma. Uma prefeitura que não pode ainda
atender às demandas da população. Fechamos, sim, para balanço, relata o
novo prefeito de Crato, Ronaldo Gomes de Matos (PMDB).
O
prefeito de Acopiara, Vilmar Félix (PSB) instalou uma auditoria para
identificar as deficiências e prevê que vai abrir a prefeitura somente
em fevereiro. "A prefeitura não tem a mínima condição de funcionar.
Levaram tudo. Deixaram apenas a fachada".
Os ex-prefeitos
negam as acusações e dizem que deixaram as prefeituras em condições de
funcionamento. "Deixei um governo limpo, que inclusive passou pela
fiscalização do Tribunal de Contas da União", disse Samuel Araripe,
ex-prefeito de Crato. Para o ex-prefeito de Acopiara, Antônio Almeida, o
que está havendo é uma intriga política.
Segundo o
Ministério Público Estadual, os novos gestores têm direito até de fechar
as sedes das prefeituras para balanço, mas não podem deixar de atender a
população em serviços essenciais, como saúde e educação. Nos dois
setores, as prefeituras de Crato e Acopiara não fecharam.
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