quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Surto de gripe A pode ter se espalhado para Boa Viagem, Quixadá, Quixeramobim e Acopiara

























Além dos 13 casos de gripe A já confirmados em Pedra Branca, a 261 km de Fortaleza, os municípios de Boa Viagem, Quixadá, Quixeramobim e Acopiara também estão em alerta. De acordo com a vigilância epidemiológica dos municípios, pacientes das quatro cidades são monitorados por suspeita de terem contraído a doença.

Em Boa Viagem, 24 casos suspeitos da H1N1 já foram notificados pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), enquanto Quixeramobim, Quixadá e Acopiara têm um caso sendo investigado em cada município. Já em Pedra Branca, o número de casos suspeitos já subiu para 534 nesta quinta-feira, 1º.

Em Quixeramobim, a 83 quilômetros de Pedra Branca, a suspeita é de que um bebê de nove meses tenha contraído a doença. Diante da suspeita, o Ministério Público instaurou, nesta quinta-feira, 1º, um procedimento administrativo para acompanhar e fiscalizar as ações da Secretaria de Saúde no município, requisitando informações e providência para o devido enfrentamento do possível surto.

Conforme o documento encaminhado para a Secretaria de Saúde de Quixeramobim, o Promotor de Justiça Hugo Frota Magalhães Porto Netorequer requer, no prazo de cinco dias, informações a fim de municiar ações administrativas ministeriais, observando a celeridade exigida para a matéria.

Tais informações dizem respeito à quantidade do medicamento Tamiflu ou de mesma eficácia e de vacina com prazo de validade regular nos estoques do Município de Quixeramobim. Caso seja inexistente, a Prefeitura deve encaminhar o plano de aquisição ou recebimento de outro órgão publico.

A Secretaria de Saúde deverá apresentar a relação dos profissionais de saúde capacitados para o devido enfrentamento da doença e para o tratamento dos pacientes que, eventualmente, venham a ser atingidos pela H1N1.

Também é questionada a quantidade de leitos disponíveis para eventuais pacientes atingidos pela doença. Além disso, o poder público municipal terá que informar o plano contingencial relativo à disponibilidade de medicamentos, bem como o plano de vacinação, acréscimo de leitos, de profissionais e de veículos para o caso de eventual epidemia da gripe H1N1.

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