quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Governador do Ceará justifica corte de grevistas como `medida rigorosa´


Foto: Alana Alves
“Quem faz greve tem que saber que está fazendo uma medida extrema, que requer também da parte do Governo medidas rigorosas, no caso o corte no salário”, afirmou o governador do Ceará, Cid Gomes, questionado sobre o desconto no salário dos professores em falta durante a greve.

De acordo com o a presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Ceará, Inês Romero, a decisão é “ilegal” e “arbitrária”. O sindicato denuncia que 199 profissionais tiveram corte salarial, inclusive servidores que não faltaram durante a greve.

A frase foi dita durante a inauguração de um presídio no Ceará, que teve a presença do ministro da Justiça, Jesuíno Cardoso, em Pacatuba, nesta terça-feira. Os policiais civis estiveram presentes para requisitar uma reunião com Cid Gomes para discutir os pontos exigidos pelos grevistas.

A categoria exige reformulação do plano de cargos, salários e carreiras dos policias. Atualmente, um escrivão recebe 30% do salário de um delegado da polícia civil; eles reivindicam receber 60% do salário de um delegado.

Cid Gomes afirmou nesta segunda-feira que as negociações estão sendo tomadas pelo secretário estadual de Segurança Pública, Francisco Bezerra. O governador disse também que vai agendar uma reunião com os policiais em greve.

A greve dos policiais civis no Ceará começou no dia 2 de julho e foi decretada ilegal em 5 de julho pela 6ª Vara da Justiça. Em agosto, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a decisão judicial que determina a greve como ilegal. O STF entendeu que o juiz da 6ª Vara não tinha competência para julgar a greve dos policiais civis. “No entendimento do Governo do Estado, a derrubada da decisão não retira a ilegalidade da greve”, havia Antônio Castelo, na semana passada.

Fonte: G1 CE

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