Disposição total ou cautela? Qual receita o Cruzeiro deve adotar diante do Ceará? Precisando de uma vitória para seguir buscando a salvação no Brasileirão, a Raposa terá um duelo de nervoso em Fortaleza. Com onze jogadores pendurados no elenco, a preocupação celeste é de não perder peças para o clássico contra o Atlético-MG, na última rodada, que promete ser decisivo.
A extensa lista conta com nomes importantes, como os de Fábio, Roger, Montillo e Fabrício (ver todos abaixo). O volante, inclusive, vê no acúmulo de cartões um fator que tem inibido seu desempenho recentemente.
- Estar pendurado é ruim, tem me atrapalhado nos últimos jogos. Às vezes, tenho que entrar com freio de mão puxado, para evitar uma dividida mais forte. Mas tem hora que não dá para pensar nisso – comentou Fabrício, atleta da Raposa que mais foi amarelado neste campeonato: oito vezes.
Em média, o Cruzeiro comete 16,6 faltas e leva 2,6 cartões amarelos por partida no Brasileirão. Na visão de Fabrício, a equipe não deve mudar sua maneira de jogar diante do Ceará. O volante confia nas peças de reposição, que estão prontas para entrar no time.
- Temos que aproveitar o elenco todo à disposição. Temos que entrar com a cabeça nesse jogo, como se fosse o último e esquecer essa questão dos cartões, para todo mundo desenvolver bem o papel. Na hora que for preciso fazer faltas, temos que fazer, porque esse jogo é o mais importante – completou o jogador.
A opinião é compartilhada por Léo. O zagueiro, um dos poucos membros da defesa que não está pendurado, lembrou que uma vitória sobre o Ceará pode até garantir a permanência do Cruzeiro na Série A, dependendo da combinação de resultados.
- Temos que pensar jogo a jogo. Contra o Ceará, pode acontecer qualquer coisa, mas temos que pensar nessa partida, onde já podemos nos livrar dos problemas – observou o defensor.
- Se tiver que tomar cartão, vamos tomar. Se tiver que fazer falta, não importa. Temos uma grande responsabilidade nesse jogo, há muita coisa envolvida e precisamos pensar somente nele – acrescentou Léo.
Base do time comprometida
Apesar de precisar dedicar toda a disposição possível no duelo contra o Ceará, amanhã, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, o Cruzeiro não pode se esquecer do clássico diante do Atlético, na rodada final do Brasileirão. Para ter força máxima no encontro com o arquirrival, é preciso tomar muito cuidado na partida de amanhã.
O maior problema celeste é que muitos dos jogadores principais estão pendurados, o que pode atrapalhar a base. Tomando como base os onze titulares que devem começar jogando contra o Ceará, a análise não é boa para a Raposa.
Na defesa, três atletas estão à beira de uma suspensão: Fábio, Marquinhos Paraná e Diego Renan. No meio-campo, a situação também é grave: o craque Montillo e o guerreiro Fabrício estão pendurados. Na frente, só Anselmo Ramon preocupa.
Para simplificar: seis altetas - mais da metade do time - entrarão em campo pendurados no Presidente Vargas. A espinha dorsal do Cruzeiro está comprometida e é preciso muito cuidado.
Os pendurados
Na defesaOs titulares Fábio e Diego Renan, além do suplente Naldo e de Gabriel Araújo, que não viajou.No meio-campoEstão pendurados os volantes Marquinhos Paraná e Fabrício, além dos meias Montillo, Roger e Élber, que não foi para Fortaleza.Na frenteAnselmo Ramon, que deve ser titular, e Wallyson, que não joga mais em 2011.
Disciplina da Raposa no Brasileirão
Total Média
Faltas cometidas 601 16,69
Cartões amarelos 94 2,61
Cartões vermelhos 8 0,21
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.