quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
PF PRENDE QUADRILHA POR FABRICAÇÃO DE DINHEIRO FALSO.
Um quadrilha especializada em fabricação de dinheiro falso no Ceará foi desmantelada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (1º). Seis pessoas foram presas e uma fábrica de produção industrial de produção de dinheiro falso foi descoberta no Bairro Antônio Bezerra próximo à Av. Mister Hull.
Cinco homens e uma mulher foram presos na “Operação Mustache” da Polícia Federal.
Segundo informações do superintendente da Polícia Federal no Ceará, delegado Sandro Caron, em torno de R$ 40 mil em notas falsas e 262 gramas de cocaína foram apreendidas no momento da prisão. “O valor equivale à produção de um dia da fábrica”, diz Caron. A PF estima que a quadrilha produzisse até R$ 300 mil por mês.
O dinheiro era vendido por encomenda em uma escala de 4 por 1, ou seja, para cada R$ 4 mil em dinheiro falso o comprador pagava R$ 1 mil em dinheiro verdadeiro, segundo a PF.
Distribuição do dinheiro
O dinheiro produzido era distribuído para vários estados. De acordo com o delegado Caron, dois integrantes da quadrilha eram responsáveis pela distribuição. Ainda segundo Caron, os reponsáveis por repassar o dinheiro eram integrantes de “uma grande torcida organizada do Estado”.
“Eles aproveitavam as viagens do clube para distribuir o dinheiro falso”, disse Caron. As notas falsas chegaram a ser distribuídas em estados como Rio Grande do Norte, Pernambuco, Pará, Paraná e o próximo destino seria o estado da Bahia, segundo a PF.
O chefe da quadrilha, formada por cinco pessoas, é conhecido por “Bigode”. Segundo a PF, apenas o chefe da quadrilha tinha contato direto com o falsificador das notas. Os integrantes da torcida organizada, que tinham função de distribuir o dinheiro, tinham contato apenas com o “Bigode”.
Dos cinco integrantes da quadrilha, três já tinham passagem pela polícia.
Fábrica de notas falsas
De acordo com a PF, a fábrica é considerada de grande porte e o dinheiro falsificado é considerado como “muito dífícil de ser identificado”. “Apenas pessoas qualificadas para identificar esse tipo de fraude conseguiriam notar”, diz o delegado.
Os acusados responderão pelos crimes de moeda falsa, formação de quadrilha, falsificação de documento público e uso de documento falso. Há também incidência do crime de tráfico de drogas em virtude da apreensão de 262 gramas de cocaína. As penas podem ultrapassar quinze anos de reclusão.
Fonte: DN
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