Conflito ocorreu no norte e é um dos vários que assolam o país.
No sábado, vice-presidente assinou decreto antecipando eleições.
Ao menos 21 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas no norte do Iêmen, onde rebeldes muçulmanos xiitas estão atacando posições mantidas por combatentes salafistas sunitas, disse um porta-voz dos salafistas neste domingo (27).
O ataque, que matou três pessoas no sábado, continuou durante a tarde de domingo, disse ele, deixando 21 mortos e 48 feridos até agora.
O conflito no norte é um dos vários que assolam atualmente o Iêmen, que planeja realizar eleições no próximo ano para substituir o presidente Ali Abdullah Saleh.
No sábado, o vice-presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi assinou um decreto que antecipou as eleições presidenciais do Iêmen para o dia 21 de fevereiro de 2012.
A decisão veio depois que Saleh concordou nesta semana a deixar o poder depois de dez meses de protestos para pôr fim a seus 33 anos de governo.
Os vizinhos do Iêmen, além de Washington e das Nações Unidas, esperam que um processo político consiga impedir que o país empobrecido e repleto de armas mergulhe na guerra civil.
As potências regionais, inclusive a Arábia Saudita, maior exportadora de petróleo do mundo, temem que um vácuo político no Iêmen reforce a Al Qaeda no país.
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