O ex-diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, conseguiu retirar as acusações feitas na justiça por uma camareira e uma jornalista que alegavam terem sido abusadas pelo economista, mas não consegue evitar as revelações polêmicas que são divulgadas na imprensa sobre a sua vida pessoal.
Agora, uma garota de programa identificada como Florence revelou que nos últimos seis anos participou de 11 orgias com Strauss-Kahn.
Em entrevista ao jornal britânico “Daily Mail”, ela disse que o francês de 62 anos tem “uma energia excepcional” e sempre preferiu garotas mais novas.
Florence, 30, é uma das três prostitutas que foram interrogadas pela políca francesa por suposta participação em um esquema ilegal de prostituição no hotel Carlton de Lille, na França. Cinco pessoas foram acusadas por integrar a rede, entre elas o dono do hotel, seu advogado, o diretor do estabelecimento e seu encarregado de relações públicas.
Segundo os depoimentos, Strauss-Kahn era um dos clientes da rede e chegou a viajar com uma grupo de prostitutas para Washington e até a levar uma delas ao seu escritório na região da sede do FMI. Outra garota de programa disse à polícia que, embora tenha mantido uma relação consensual com o ex-diretor do FMI, percebeu “que ele gostava de algo mais pesado”.
De acordo com Florence, Strauss-Kahn chegou a pagar 2.000 euros para que ela e outra garota passassem três dias com ele em Washington DC.
O político francês, que até maio foi grande favorito à candidatura do Partido Socialista para as presidenciais de 2012 na França, negou qualquer envolvimento com a rede de prostituição. Strauss-Kahn disse que quer “comparecer o mais rápido possível diante dos juízes” para esclarecer o caso e classificou as revelações de “perigosas e maliciosas insinuações”.
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