terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Barbalha: Polícia Militar apreende drogas, armas e celulares na cadeia pública.


Material apreendido durante revista na Cadeia Pública de Barbalha (Foto: Agência Miséria)
Durante uma vistoria de rotina na manhã desta segunda-feira (10) na Cadeia Pública de Barbalha, foram apreendidas diversas armas brancas, além de bebidas, drogas e celulares.
A operação, conduzida pelo Comandante da 2ªCia/2ºBPM, Capitão Rodrigues com participação integrada da Secretaria de Justiça do Estado, apreendeu no total, 16 aparelhos celulares, três baterias e cinco carregadores; sete “trouxas” de maconha, três de Crack e 14 de cocaína; aproximadamente 600 ml de bebida alcoólica e dez armas brancas, todas feitas de forma artesanal.
O comandante assegura que essa operação, feita com constância, apresentará resultados significativos à sociedade, no que diz respeito a desarticulação do crime organizado, e que “a polícia militar, juntamente com a Secretaria de Justiça não medirá forças para cessar a violência na região, que muitas vezes, parte de dentro das unidades prisionais”.
Os celulares são utilizados para ordenar e/ou planejar assaltos, sequestros e execuções. Como também para a prática de golpes conhecidos como “sequestro virtual” e “bilhete premiado”, em que cidadãos comuns, de fora da unidade carcerária, recebem ligações de presos com a informação de que parentes foram sequestrados e que o resgate deve ser feito em depósito bancário, ou mesmo que a vítima foi vencedora de um suposto prêmio e que, para recebê-lo, deve fazer um depósito.
Segundo o Comandante, o material aprendido será inspecionado a fim de coletar dados de interesse do Sistema Penitenciário, que possam elucidar crimes e prevenir futuros danos à sociedade.
De acordo com Rodrigues, a constante inspeção nas celas, é de suma importância para minimizar o ingresso de materiais ilegais da cadeia. “Contamos com o apoio dos agentes penitenciários, para intensificar as vistorias, coibindo assim, a entrada desses objetos, que podem causar transtornos dentro [como, por exemplo, rebeliões e assassinatos] e fora [como os golpes citados no início da reportagem] da cadeia”, ressaltou.
Parte do material entra nas unidades em meio às visitas. Mas também há casos em que, do lado de fora, objetos são arremessados para dentro das unidades.

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