Por Antony Garotinho
Na
nota anterior dei a pista sobre a existência de uma conta na cidade do
Porto (Portugal), na agência central do Banco Espírito Santo, onde foram
depositados no 25 milhões de euros. Imediatamente comecei a receber
muitas ligações de jornalistas pedindo mais informações a respeito do
assunto. Recorri à minha fonte que me deu mais detalhes esclarecedores
de como tudo teria ocorrido. Vocês vão cair para trás.
Como já foi tornado público, Rosemary era portadora de passaporte
diplomático, mas o que não foi revelado é que ela também era portadora
autorização para transportar mala diplomática, livre de inspeção em
qualquer alfândega do mundo, de acordo com a Convenção de Viena. Para
quem não sabe esclareço que o termo “mala diplomática” não se refere
específicamente a uma mala, pode ser um caixote ou outro volume.
Segundo a informação que recebi, Rosemary acompanhou Lula numa viagem
a Portugal. Ao desembarcar foi obrigada a informar se a mala
diplomática continha valores em espécie, o que é obrigatório pela
legislação da Zona do Euro, mesmo que o volume não possa ser aberto.
Pasmem, Rose declarou então que havia na mala diplomática 25 milhões
de euros. Ao ouvir o montante que estava na mala diplomática, por medida
de segurança, as autoridades alfandegárias portuguesas resolveram
sugerir que ela contratasse um carro-forte para o transporte.
A requisição do carro-forte está na declaração de desembarque da
passageira Rosemary Noronha, e a quantia em dinheiro transportada em
solo português registrada na alfândega da cidade do Porto, que exige uma
declaração de bagagem de acordo com as leis internacionais. Está tudo
nos arquivos da alfândega do Porto.
A agência central do Banco Espírito Santo na cidade do Porto já foi
sondada sobre o assunto, mas a lei de sigilo bancário impede que seja
dada qualquer informação. Porém a empresa que presta serviço de carros
para transporte de valores também exige o pagamento por parte do
depositário de um seguro de valores, devidamente identificado o
beneficiário e o responsável pelo transporte do dinheiro.
Na apólice do seguro feito no Porto está escrito: “Responsável pelo transporte: Rosemary Noronha”.
E o beneficiário, o felizardo dono dos 25 milhões de euros, alguém
imagina quem é? Será que ele não sabia? A coisa foi tão primária que até
eu fico em dúvida se é possível tanta burrice.
Esses documentos estão arquivados na alfândega do aeroporto
internacional Francisco Sá Carneiro, na cidade do Porto. O dinheiro está
protegido pelo sigilo bancário, mas os demais documentos não são
bancários, logo não estão sujeitos a sigilo. A apólice para transportar o
dinheiro para o Banco Espírito Santo é pública, e basta que as
autoridades do Ministério Público ou da Polícia Federal solicitem às
autoridades portuguesas.
Este fato gravíssimo já é do conhecimento da alta cúpula do governo
federal em Brasília, inclusive do ministro da Justiça. Agora as
providências só precisam ser adotadas. É uma bomba de muitos megatons,
que faz o Mensalão parecer bombinha de festa junina.
Em tempo: Pelo câmbio de sexta-feira, 25 milhões de euros correspondem a R$ 68 milhões. (Extraido do Blog de Antony Garotinho)
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Em Saquarema-RJ aconteceu um fato muito estranho. Antes das eleições era só andar pelas ruas e perguntar em quem o eleitor iria votar que a resposta era unânime: Pedro Ricardo, candidato da oposição. Pois bem, o rapaz perdeu em todas, eu disse todas as 173 urnas da cidade. Perdeu e perdeu de muito. O mais estranho é que hoje, um mês após as eleições, você vai às ruas e os eleitores continuam unânimes em dizer que votaram em Pedro Ricardo. Seria muito mais cômodo pro eleitor dizer que votou na candidata vitoriosa. Mas não, o eleitor bate o pé afirmando que votou no outro. Curiosamente, é difícil encontrar alguém que confirme que votou na candidata vencedora, que coincidentemente é a esposa do deputado estadual Paulo Melo, presidente da ALERJ. Existem vários relatos da internet e inclusive vídeos no YOUTUBE atestando a vulnerabilidade das urnas eleitorais. Está lá pra quem quiser assistir. O fato é que esse triunvirato: Cabral, Zveiter e Paulo Melo atenta contra a democracia. Todos os poderes encontram-se de um lado só da balança, prejudicando a alternância do poder, principal filosofia da democracia. O fato é que não adianta espernear, pois o TSE, por mais que existam evidências que comprovem, jamais irá admitir fraudes em suas 'caixas pretas'. O ideal seria que a urna eletrônica emitisse, também, um cupom onde mostrasse em quem o eleitor votou. E que esse cupom fosse colocado numa urna tradicional ao lado dos mesários, para fins de comprovação posterior. Uma coisa é certa: nenhum outro país no mundo, depois de examinar, quis comprar nosso ‘avançadíssimo, rápido e moderno' método de escrutínio, nem o Paraguai.
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