terça-feira, 15 de outubro de 2013

Traficante é transferido de Rondônia para Fortaleza

 
Lusiana Freire lusiana@opovo.com.br
Cláudio Ribeiro claudioribeiro@opovo.com.br

O traficante de drogas Júnior Evangelista Júnior, que estava preso na Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia, foi transferido na tarde de ontem para a Casa de Privação Provisória de Liberdade Agente Luciano Andrade Lima (CPPL I), em Itaitinga (Região Metropolitana de Fortaleza). Evangelista foi preso em Fortaleza em abril de 2009 durante Operação Atalaia, da Polícia Federal (PF). Segundo fonte da CPPL I ouvida pelo O POVO, ele é investigado também por roubar diamantes.

De acordo com informações da assessoria de comunicação da Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará (Sejus), a transferência foi feita após pedido dos advogados de defesa, uma vez que familiares de Júnior Evangelista residem no Ceará. A autorização foi concedida pelo juiz César Belmino, corregedor de Presídios e titular da 3ª Vara de Execução Penal. Júnior Evangelista chegou à Fortaleza por volta de 16 horas de ontem, conforme a Sejus.

Em abril de 2009, O POVO publicou que, segundo a Polícia Federal, Júnior Evangelista fazia parte de uma organização criminosa especializada na venda e remessa de cocaína em três estados das regiões Norte e Nordeste, entre eles o Ceará. Além de Evangelista, na época foi preso Izaías Rodrigues Moreira.

Conforme investigações da Operação Atalaia, os dois (que atuavam como empresários, segundo a PF) foram considerados grandes distribuidores de cocaína no Ceará. Outras doze pessoas foram presas em Boa Vista, capital do estado de Roraima.

Após ser capturado em Fortaleza, Júnior Evangelista foi transferido para a Penitenciária Agrícola do Monte Cristo, em Boa Vista.

Morte por encomenda

Em setembro de 2010, Júnior Evangelista e mais cinco presos da penitenciária agrícola foram enviados para o presídio de segurança máxima de Rondônia. O motivo da transferência, segundo a Polícia Federal e informações do jornal Folha de Boa Vista, foi a descoberta de um plano para assassinar autoridades de alto escalão dos poderes Executivo e Judiciário federal e estadual de Roraima.
Segundo a PF, as transferências para a Penitenciária de Segurança Máxima de Porto Velho ocorreram em caráter emergencial, pois o plano dos criminosos já estaria em andamento.

O Povo

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